26 Dior, alta-costura, verão 2024: realidade e fantasia

Dior, alta-costura, verão 2024: realidade e fantasia

Moda

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Dior, alta-costura, verão 2024. A alta-costura é frequentemente descrita como um “sonho”, capaz de confundir onde começa a realidade e onde termina a fantasia. Pois é esse o efeito intrigante que Maria Grazia Chiuri criou através do comeback do chamalote, tecido irmão do tafetá, que confere uma espécie de ilusão ótica quando em movimento.

  • Dior, alta-costura, verão 2024: realidade e fantasia Dior, alta-costura, verão 2024: realidade e fantasia

Fotos: Launchmetrics e Divulgação

A investigação têxtil foi o ponto alto do desfile e explicava também a participação da artista italiana Isabella Ducrot, que criou para o cenário do desfile a instalação “BIG AURA”, com 23 vestidos extra-grandes, de 5 metros de altura cada. Ducrot diz que, para criar a obra, olhou para trajes do Império Otomano: exageradamente grandes, comunicando poder sem usar recursos tipicamente associados ao status, como pérolas e pedras preciosas. Pois para uma modalidade da moda inevitavelmente associada com o luxo e o excepcional, olhar para os tecidos como forma de inovação foi, definitivamente, uma maneira da Dior comunicar o novo, olhando para o passado: Monsieur Dior já havia flertado com o efeito moiré em 1952, através do vestido “ La Cigale”.

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Fotos: Launchmetrics e Divulgação